Obrigada pelo apoio que transmitiram através dos comentários. Não é nada fácil entender um doente mental...é uma tarefa que nos leva à exaustão dia após dia. É meu pai e não vou desistir embora haja alturas em que dá vontade...
Quanto à consulta...correu bem dentro do possível. Ele não está doente, o médico é um chato, as filhas são exageradas e os medicamentos fazem-lhe mal. Mas 1 segundo depois, ainda bem que o médico quer conversar com ele, as filhas são as melhores do mundo que se preocupam e sim, é bom para ele tomar a medicação. Depois de sair da consulta nem sabe o que lá foi fazer pois não precisa de médico nenhum, está bem, não precisa de ninguém (mesmo que caia redondo no chão sem força nas pernas),´consegue ser completamente independente e nem sabe se nós somos mesmo filhas dele (oh, de certeza que somos...eu porque não dá para negar as parecenças de cara, e a minha irmã pelo feitiozinho difícil).
Iniciou outro tratamento complementar para "desenferrujar o cérebro" e esperamos mais 3 meses. Até lá teremos de iniciar outra luta...declará-lo incapaz. Só com ordem do tribunal é que ele pode deixar de conduzir, que neste momento representa um perigo para ele e para ou outros. O tribunal pedirá uma junta médica que avaliará a condição dele, quer física quer mental, e até eu que sou leiga no assunto, sei que ele não pode continuar a conduzir, ainda que ele alegue que antes de eu nascer já ele conduzia há muito tempo...
É uma luta difícil, muito difícil que por vezes nos leva a pensar que o erro reside em nós...que não o sabemos entender e ajudar...mas a verdade é que fazemos tudo, mesmo tudo para lhe proporcionar o melhor conforto e bem estar possível.
Aguardemos dias melhores...
Quanto à minha sogra...deu uma valente queda e passou a tarde (leia-se 15h-23h) na urgência por precaução uma vez que bateu com a cabeça e face e a tensão estava super elevada. Felizmente nada de grave, e apesar de não a achar uma pessoa com bom fundo...é mãe do meu marido...e também me preocupo.
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