quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dos imprevistos

Acho que sou uma pessoa muito prática no que diz respeito ao dia-a-dia. Não ando com salamaleques por ter de arrumar a casa, por ter de fazer  jantar a horas, por ter isto ou aquilo para fazer a uma determinada hora, por ter de fazer assim e de outra forma, por ter de chegar às X horas e depois fazer assim e depois fazer assado e depois se não for assim como se faz, etc.

Claro que honro os meus compromissos, e detesto chegar atrasada ao que quer que seja. Mas não sou obstinada por planear fazer isto ou aquilo e ter mesmo de ser feito.

Vou vivendo ao sabor do momento e se der para fazer faz-se, se não der hoje, paciência, faz-se amanhã ou depois.

No meu casamento por exemplo não planeei que o dia tinha de ser assim, e assim e mais assim. Deixei acontecer, sem stresses. E fui apontada por ser relaxada demais.Temos pena.

Acontece-me muito pensar em fazer algo de determinada forma, mas imprevistos acontecem e por uma razão ou outra nem sempre as coisas saem como planeado. Eu não stresso com isso. Uso muito a expressão "Logo se vê!"

Porque há coisas que não se controlam, e se os planos não saem conforme inicialmente previsto, ou conforme nós preferíamos há que pensar em alternativas e não fazer uma tempestade num copo de água.

E por usar muito o "logo se vê" acham que sou irresponsável, que não tenho organização na minha vida...

Acho que não se trata disso. Penso que se trata de descontracção, imaginação e inteligência suficiente para à boa maneira portuguesa me desenrascar perante determinados factores. Penso num plano B no imediato e as coisas têm sempre corrido bem.

Os imprevistos acontecem mas para quê complicar? Relax, sorriam, ficam mais bonitas e sem rugas!

1 comentário:

Ana disse...

É que é mesmo! E por vezes as coisas até correm melhor assim, sem grandes planos. E a capacidade para se improvisar vai-se aprimorando.