É óbvio que sou sensível ao facto do filho do Carlos Martins necessitar de um dados de medula. Sou dadora e orgulho-me disso. Mas não sou dadora por filho de A ou B necessitar...sou dadora porque muitos precisam e eu andava a adiar nem sem bem porquê. A minha irmã já o era, e a mim faltou-me um clique para me tornar dadora. Mas tornei-me. Não para salvar o filho de alguém famoso, não para salvar pessoa X. Fi-lo desinteressadamente por alguém. E acho que é assim que deve ser encarada a dádiva de sangue.
Incomoda-me que se doe sangue para salvar esta ou aquela pessoa em específico. Parece que apenas se vai dar para essa pessoa e que se fosse por outra diferente não se doava...Tenho verificado isso com esta ultima onda de solidariedade para com o filho do Carlos Martins.
Ainda bem que se tornam dadores. Mas deveriam sê-lo pela comunidade em geral, por motivos correctos e não por elitismos...
5 comentários:
Também fiquei um pouco "chocada" quando li algures que o numero de dadores tinha aumentado desde que se tornou publico o caso do filho do Carlos Martins. Ok, é conhecido e tem mais visibilidade. Mas se queriam mesmo ser dadores, porque não o fizeram antes?
Eis uma grande verdade.A "vantagem" que um caso com notoriedade social acaba por ter é precisamente a adesão em massa para a doação e a consequência de mais pessoas puderem ser ajudadas.
Gosto de pensar que houve uma consciencialização social para algo simples e importante, mas também sei que não assim que a mente de muitas pessoas funciona.
Com muita pena minha não posso fazer doação nem de sangue e nem de medula por não ter o peso mínimo.
Partilho da mesma opinião!
Mas vê pelo lado positivo, poderá haver muito mais gente a partir de agora que consiga a cura que procuram! :)
(vou encaminhar um post meu para este texto! Espero que não haja problema :))
Bom fim de semana!
Brilhante
Estou de acordo contigo!!
beijocas.
Graça
completamente de acordo!
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